sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

It´s only rock n´roll...

Joe Strummer, grande sujeito enrolado do rock:
Em 1975, por 100 libras, Strummer casou-se com Pamela Moolman, uma cidadã Sul-Africana, para que ela pudesse obter a cidadania britânica. Com a grana ele comprou sua Telecaster. Que depois pintou de preto, com a mesma grana.
Em 1978 ele começou um relacionamento com Gaby Salter, logo após a moça completar 17 anos. O casal permaneceu unido por 14 anos e teve duas filhas, Jazz e Lola. Strummer e Salter não se casaram porque ele não consegui localizar Pamela Moolman para assinar o divórcio…

Via Ovelha Elétrica.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

"Relatório anual incompleto"

Há um ano eu estava chegando a Jundiaí. Ah! Precisava de vida nova, de uma mudança radical. E foi radical mesmo. Troquei as badalações intermináveis e a vida totalmente sem regras pelo avesso disso. Ganhei muito: anos a mais de expectativa de vida, aconchego familiar, almoço e jantar, banho quente e um ordenado fixo todo mês. E perdi muitas outras, vistas como "repugnantes e desnecessárias" pelas pessoas "centradas". Não tenho mais que montar e desmontar minha bateria constantemente e ebriamente nas noites da cidade (o que sinto muita falta!), não tenho um bar como ponto de encontro da galera, e não tenho galera alguma. Sinto falta até da ressaca. As pequenas brigas de amor, que saudade delas! Meu fígado pedindo clemência, as figuras noturnas, os horizontes cheios de mato e luzes de postes, a simplicidade do final de semana intenso. Os dias de semana que se confundiam com feriados. E os carnavais. Ah! Os carnavais que passei, em sua diversidade, me ensinaram muito. E não tenho onde e nem com quem praticar essa "sabedoria". Escrevo e bebo, bebo e lamento, lamento e trabalho. E só. Por enquanto.

Não é a Veja, não é a Veja!

O cara é foda.

" Não temos uma indústria de cinema que se apresente, mas isso não é desculpa para tratarmos nossos autores de novela (contradição em termos) como se estilistas fossem. Jornais gostam de repetir que temos uma das melhores teledramaturgias do mundo, mas esquecem de completar que nosso concorrente direto é a Venezuela."

E por aí vai.

Acesse a Revista Zé Pereira.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

McGyver era alcoólatra enrustido?

Comprou aquela cerveja quente e não pode esperar para beber?
Siga esses passos. Funciona!

-Coloque toda cerveja a ser gelada no recipiente.
-Adicione um saco de gelo pequeno (aqueles industrializados)
-Adicione 250g de sal de cozinha
-Adicione 1 litro de álcool (Zulu)
-Dê uma leve misturada e aguarde os 3 minutos.

O que seria da evolução sem o álcool?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Enquanto Deus consentir, vou viver

Os discos precisam ser arrumados. Preciso ficar mais tempo com meus pais. O tempo é pouco, para qualquer coisa. E tocar, então? Há tempos não me sento em meu instrumento e toco como antes, com vigor e alma. A alma me escapa, nos minutos que não conto, e nas horas que passam sem importância. Sinto falta de esperar. Esperar não é de todo ruim. O cheiro, os cabelos, os adjetivos, os fatos bobos que aconteceram ao longo do dia sentem falta de serem contados. Esperar se torna um martírio. E não faço parte dos que se auto-flagelam. Não mais. Não mais me acabo em venenos noturnos, que desfiguram o corpo tangível, e com sede de mãos e boca. Sim, eu consumo minha alma, pouco visível e castigada por seu tutor. "Vou seguir o conselho de amigos..." Não procuro afogar nada mais no álcool, e não tenho amigos, senão os três da minha família. O jazz é meu amigo, a bateria, Paul McCartney e Ney Matogrosso. Mas eles não afagam meu físico. Físico. Corpo. Pele mesmo. Falta. O que me chega pelos ouvidos, e o que sai de minha boca não esquentam meu pescoço, nem puxam a coberta no meio da noite. Ficar indeciso entre um romance ou um drama, escolher não sair numa sexta-feira, e ainda assim ficar bem. Ter opções, e todas elas serem boas. Que dádiva! Quão feliz foi esse cara, que hoje inventa sonhos para tentar viver, e vai levando a vida bem morna que o despertador alerta. "Preciso andar p´ra não pensar..." (obrigado Cartola!). Escrevo ao sabor do vento, e sinto muito, e sinto nada, e não me preocupo o suficiente. E sinto medo sempre.

2+2=5

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Lenine

UOL - Você tem um lado mais visceral do que o que se espera de um artista típico de mpb.

Lenine - Eu sempre digo que eu sou "pedreiro", para não dizer roqueiro, muito mais na atitude do que em qualquer outra coisa. Isso talvez fique mais evidente nos meus shows. Nos discos é bem diferente, porque o processo fonográfico é estranho. Você grava num ambiente hospitalar, asséptico e tem que extrair daquilo algum tipo de emoção que contagie as pessoas.

Leia a entrevista na íntegra aqui.