sábado, 19 de setembro de 2009

O Esquema




"4:20" e muita coisa boa em Trabalho Sujo, por Alexandre Matias. 

Trago



No Paraná -ao menos no norte dele- parece que as pessoas são mais tolerantes em relação ao fumo. Fumei um cigarro na recepção do hotel, com pessoas por perto, e estava tudo bem! Um sonho para paulistanos. Fuma-se liberadamente em empresas também. Ainda não sei se ocorre o mesmo na vida noturna daqui, mas pretendo descobrir.

Coincidentemente hoje ao acordar descobri que existem "associações" e manifestações na internet da parte de fumantes ou não fumantes que não concordam com essa lei. O Fumantes Unidos e Eu Fumo ("Defendemos o fumante, não o fumo"). Besteira ou não, achei legal.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Pulseira amarela

Só depois de passar um tempo mergulhado é que sabemos que é necessário respirar. Certamente quando éramos pequenos alguém estava por perto cuidando de nós quando estávamos perto da água. E depois de um tempo na escola nos ensinaram algumas leis naturais dizendo que não podemos respirar embaixo d´água. É fato.

Tempo. É fato que ele passa, modifica, transforma e vence. Sempre vence. Às vezes me sinto feliz por, independente das burrices e dos acertos, conviver em paz e entender meu tempo. Mesmo demorando para chegar, a hora do discernimento vem. E compreender o tempo não clareia o céu, não. E nem o escurece mais. Apenas me situa. Daí para frente, cabe a mim decidir qualquer coisa. Uma delas é nunca ignorar o fato de que não devo chorar muito pela derrota, e nem sorrir demais com as vitórias. Não quero dizer com isso que evito tais expressões. Não! Chorar faz bem e sorrir mais ainda. Digo que não passo mais séculos vivendo de momentos. Prefiro criar a sentar e ouvir a mesma música.

Corro muito mais riscos criando, explorando. Vou cair algumas vezes, e vencerei outras. Mas escolhi viver assim, e me sinto bem por isso. E o tempo vai passar e eu verei o quanto era ingênuo, despreparado e sem querer ou de propósito agi de forma errada com pessoas e comigo. E certamente, mesmo daqui a décadas, verei como ainda vou ser assim.

E pessoas fazem parte do tempo. E sempre haverá pessoas, de todos os tipos. E sempre haverá eu, meu tempo e minha percepção do tempo. Aos nossos pés cabe encontrar pessoas, mas é o tempo quem dirá tudo, por um refrão do Black Sabbath ou no silêncio do banho ou a qualquer momento.

Para os que entenderem minha essência e se arriscarem, tudo de mim em um brinde. E todo o meu tempo.

domingo, 6 de setembro de 2009

Saturday nights



Estar com uma pessoa interessante e agradável torna até coisas como o temível documentário do terrível "Monstros do mar - O Bagre Assassino" uma coisa boa de se ver. E isso é raro. E isso só faz bem.

Agora, se me dão licença, tenho um bom filme para ver, e duas luas cheias para contemplar.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Imagem com legenda (quinta-feira!)




Podem até maltratar meu coração, que meu espírito ninguém vai conseguir quebrar.

Agonizo se tento retomar a origem das coisas


- Estou tão em paz que seria capaz de tentar voar, pulando de um prédio.
- Estou tão em paz que mataria um lindo filhote de cachorro com as mãos e só, só para não matar uma pessoa.
- Preciso tanto sair desse quarto que seria capaz de virar andarilho.
- Preciso tanto mudar isso que não vou me afundar em drogas nem beber até desmaiar.
- Estou tão tranquilo que ando fumando 40 cigarros vermelhos por dia.
- Não estou ligando muito para essa situação. Tanto que só liguei Mozart para não cometer um assassinato.
- 130bpm no coração, corpo gelado e pressão caindo só de lembrar dos momentos de tensão e guerra já vividos.


Ok, já começo dizendo que não sou ninguém para dizer que tal coisa está errada ou que não deve ser feita. Minha lista de besteiras cometidas é grande. Mas deve haver limites. Tudo bem, eu já ultrapassei os meus várias vezes.

Mas como viver a vida toda em função de alguém que parece que nunca vai mudar? Digo a vida toda, porque não se trata de ficar com alguém, namorar uma pessoa ou ser seu eterno amor. Nem de vizinhos, nem de amigos de banda. É coisa de sangue mesmo.

Estou me cansando disso e já não aceito o fato de ter que conviver com isso e pronto. Minha vida está acontecendo também, e coisas boas me espreitam. Quero estar em paz. Só isso.

Não sei o que fazer, mas como está, definitivamente, não dá para continuar. Não dá, e é sério. Sei o que não posso e não quero fazer: fugir de casa para as noites selvagens e fugir de mim e fugir de tudo. Não vou fugir. Vou correr sim, mas sabendo para onde vou e como vou.

E vai ser bom. E vou ser eu.

Estou longe, longe. Estou em outra estação.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009