terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Raw music




E sempre gostei de música clássica (graças a meu pai), e há alguns anos ouço jazz. Fico impressionado quando o som (ou o personagem) é tão bom que não precisa de palavras, e ainda assim grita (ou sussurra) emoções.

Batuque para chamar chuva

Hoje toquei bateria. Montei meu instrumento ontem, e como sou apaixonado por ele, não resisti e acompanhei  "NYC Carnigie Hall - Dave Brubeck Quartet" no fone de ouvido e nas baquetadas. Música boa, harmonia em casa (apesar dos trovões), cerveja do lado e espigas de milho com mamma fizeram um prelúdio para a chuva boa que cai agora.

Sempre gostei de chuva. E assim como as horas que me perseguem com números iguais, a chuva cai sempre que algo importante acontece no meu momento. Bom ou ruim. E entendo melhor meus momentos. Melhor porque quanto mais o tempo passa menores vão ficando os problemas e as tensões do antes, e o que é verdadeiro e cria raízes é visto facilmente.

Estou atingindo alguns objetivos, outros estão atrasados e alguns nem saíram da cabeça ainda. Mas estou andando e isso é o que importa. Porque de muitas coisas (a maioria delas, creio eu) não temos o controle. Diante da vida, dos bilhões de anos do nosso "papel de parede", das frágeis ligações entre nós, os auto intitulados sapiens, não somos senhores de nossas previsões. Somos sim, donos de nosso rumo, mas como chegaremos à ele, é um mistério que Deus -a Natureza-  nos privou saber, e que para mim é um presente que carrega novos tons, sons e cores.

Quero exaltar o que é belo, e só. Dentro de mim, volto a ver o mundo dessa forma. E quando essa energia transbordar, Deus - a Natureza-, brindará meu destino com o tempo.

Tempo é tudo o que precisamos para aprender, para errar e consertar. Para calar e para falar. Para falar o que não pode ser ocultado. Para calar por discernir quando falar. Para falar o tempo todo comigo, sozinho, em matilhas ou em dupla.

E sempre termino falando de tempo. E sempre começarei. E nunca...não existe nunca e nunca existirá.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Barulinho Bom



Descobri essa banda há poucos dias, e achei bem interessante o som deles. Adoradores confessos de Pink Floyd (já gravaram um cd de dubs de "Dark Side"), o som deles é classificado como psicodélico alternativo. O disco é "At war with the mystics".