terça-feira, 26 de junho de 2012

Ensaio sobre os alguns minutos

Prelúdio:

‎(estava escrevendo a famosa "dissertação pós bar e pré padaria, por conta do horário, quando ao tentar imprimir o artigo primeiro recorri ao agora famigerado ALT 167. Comando que apagou tudo o que eu havia escrito, e que poderia poupá-los de todo esse arrastado parágrafo.)

Só CTRL+A CTRL+C salva. 

Dito o dito, só tenho o direito de levá-los ao Lixeira Reciclável.




Lustre

Para Ouvir No Rádio (Luciana)

Jorge Ben Jor

Eu vou fazer uma canção singela
Pra você se lembar de mim quando ouvir rádio
Em ondas médias em ondas curtas
E freqüência modulada pra você se lembrar de mim
Quando ouvir no rádio

Mas se você não puder ouvir
Por falta de tempo ou por falta de rádio
Alguém há de passar cantando assobiando
Perto de você
Mas se depois disso tudo
Você não conseguiu ouvir
Porque não quis ou por algum problema
Subirei descerei o morro novamente
Como um guerreiro vencedor
Cantando o meu hino de amor

Luciana, Luciana, Luciana
Luciana, Luciana

O tapinha final
(que poderia ser escrito no iníco, se você veio pelo post da rede social)
Estava a escrever o artigo primeiro, assim sem ALT 167. Mas se não posso me lembrar do tal artigo, tenho que continuar a prosa com alguma trama.

Jorge Ben é um daqueles fenômenos naturais que atingem as pessoas. Para mim é Jorge Ben o tsunami do momento, o vídeo que explode, a paixão que rasga e o sabor como que de novo, mas que é velho conhecido. 

Jorge Ben é meu mais antigo amigo de infância, e Jorge Ben também inaugurou mais um parágrafo, com acento e sem cópia oculta. 

Gosto de ter disponível a opção de usar cópia oculta, a opção de trocar uns trocados por alguns litros de combustível, para depois poder andar por onde quiser. Gosto de ruas sem saídas, me encanta o som que a caixa de câmbio faz quando engatada na marcha ao revés.

Gosto do revés, tanto que revés tomou espaço do Jorge Ben. 

Porque sigo escrevendo com dois ou três retornos entre os parágrafos?
Ah! comprei um maço de cigarros classe A, versão "café da manhã". Já era hora de trocar aqueles cigarros fracos e covardes.
E as clássicas cervejas de auto-posto abastecem o condutor.

Conduzo os textos, a banda e as bandas. Além do veículo.

De resto, sou um paspalho de marca maior.

mas o resto pode ser qualquer coisa menor, e é.



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