segunda-feira, 7 de maio de 2012

Os comentários mais bem sucedidos dos vídeos do youtube

... e do total descompromisso com a nova regra gramatical.

(porque "nova regra gramatical" não e qualquer coisa.)

A fome sentada na mesa, à mesa art noveau sem nunca ter pisado na França.

O mundo do dá ou do desce está em qualquer viaduto da marginal.

Bavaria existe desde 1877 e até hoje eu prefiro outras cervejas.

Ninguém tem pouco tempo. Nadie tiene tempo algún.


George Martin sentado à mesa pós Bauhaus folheia partituras orientais fingindo estar na onda de Bowie, um jovem entregador de pizza de Las Vegas.

E Tom Zé ainda não veio. Ele vem depois de tudo, quando Skylab começa a nascer.

E o novo sempre ataca, porque precisa.

Todos usam baterias. Ninguém usa só uma. Seu telefone móvel pode seguir ou não a nova regra gramatical, e call again.

"Outra vez" e "nunca" são expressões evitadas por esse que não vos escreve, e mesmo assim vosotros siguen acá.

Só evito o que não encontro sentido algum. E não encontrar nenhum sentido em algo é bem difícil.

Não entendo a ideia (ideia) de propriedade de solo. Comprar um pedaço de terra? Ter um veículo e gastar as borrachas nos solos pré-fabricados com hífen (a palavra hífen soa muito mais estranha que a virtual falta de necessidade dele mesmo) me parece muito mais fácil e superficial.

Sim, porque não se pode ser mais nem menos que superficial quando se trata de adquirir (tomar para si) o pedaço de terra que é vendido.

Não, não. Eu entendo a ideia, mas prefiro entender o que posso tatear com os olhos fechados.

E os olhos levam muito tempo para se tornarem espertos.

Tabaco, papel e filtros.

Fumar e assistir.

Participar do mundo é demasiado pesado quando se sabe que tudo que resta é conviver com a mensuração do tempo e com a completa deturpação das coisas que realmente fazem sentido.

Estabeleço essa como a última frase, porque quanto mais escrevo, mais adolescente posso parecer.

Andei vendo adolescentes, e por coincidência escrevo a palavra.

Quem não foi um, e quem, como eu, acreditou que sempre defenderia os outros na mesma condição? E quem como eu e sem vírgulas não vê o abismo enorme e próximo que se formou no meio do que sou e do que somos?

Começo a figurar mais pessoas no embate.

Os olhos saltam ao próximo segundo, e eu tenho que descer nessa estação.



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