Não vou mais sair de casa para tocar o que não sinto. Não faz sentido, já que não é um trabalho, mas dá muito trabalho. E não falo sobre carregar as "tralhas" de 200 quilos nem montar tudo no sol de torrar pedra. É o cansaço espiritual que me fez chorar a alma no último domingo e pensar em atirar os tambores da bateria contra a parede e lavar o cérebro para me esquecer de que um dia fui músico.
Me sinto mais perto de mim em casa, ouvindo o "titio" Arnaldo Baptista ou as merdas que ouço, do que tocando para 50, cem ou mil babacas e alguns bacanas.
Não é nada pessoal, e é tudo pessoal. Tô caindo fora do que não me agrada. "Ah, mas não te faz mal". Foda-se. Vai ter que fazer bem, muito bem. Vai ter que ser capaz de me fazer querer carregar essa jaca toda a pé só para tocar um compasso.
E sim, serei mais chato ainda, obrigado.
Um comentário:
Você está certíssimo.
Temos que sempre pensar em nós em primeiro lugar.
Go ahead.
Bjs
Postar um comentário